ARTIGO: A PÁTRIA EDUCADORA 25/03/2015 - 11:50
“BRASIL: PÁTRIA EDUCADORA", (1) AFINAL O QUE É ISSO?
Pois bem, a pedido de muitos leitores e pessoas de minha convivência, transcrevo essa parte do discurso, para, depois, iniciando no texto de hoje e, continuando de acordo com a necessidade, tecer algumas considerações e esclarecimentos:
“Senhoras e Senhores, Gostaria de anunciar agora o novo lema do meu governo. Ele é simples, é direto e é mobilizador. Reflete com clareza qual será a nossa grande prioridade e sinaliza para qual setor deve convergir o esforço de todas as áreas do governo. Nosso lema será: BRASIL, PÁTRIA EDUCADORA!
Trata-se de lema com duplo significado. Ao bradarmos "BRASIL, PÁTRIA EDUCADORA" estamos dizendo que a educação será a prioridade das prioridades, mas também que devemos buscar, em todas as ações do governo, um sentido formador, uma prática cidadã, um compromisso de ética e um sentimento republicano.
Só a educação liberta um povo e lhe abre as portas de um futuro próspero. Democratizar o conhecimento significa universalizar o acesso a um ensino de qualidade em todos os níveis – da creche à pós-graduação; Significa também levar a todos os segmentos da população – dos mais marginalizados, aos negros, às mulheres e a todos os brasileiros a educação de qualidade.
Ao longo deste novo mandato, a educação começará a receber volumes mais expressivos de recursos oriundos dos royalties do petróleo e do fundo social do pré-sal. Assim, à nossa determinação política se somarão mais recursos e mais investimentos.
Vamos continuar expandindo o acesso às creches e pré-escolas garantindo para todos, o cumprimento da meta de universalizar, até 2016, o acesso de todas as crianças de 4 e 5 anos à pré-escola. Daremos sequência à implantação da alfabetização na idade certa e da educação em tempo integral. Condição para que a nossa ênfase no ensino médio seja efetiva porque através dela buscaremos, em parceria com os estados, efetivar mudanças curriculares e aprimorar a formação dos professores. Sabemos que essa é uma área frágil no nosso sistema educacional.
O Pronatec oferecerá, até 2018, 12 milhões de vagas para que nossos jovens, trabalhadores e trabalhadoras tenham mais oportunidades de conquistar melhores empregos e possam contribuir ainda mais para o aumento da competitividade da economia brasileira. Darei especial atenção ao Pronatec Jovem Aprendiz, que permitirá às micro e pequenas empresas contratarem um jovem para atuar em seu estabelecimento.
Vamos continuar apoiando nossas universidades e estimulando sua aproximação com os setores mais dinâmicos da nossa economia e da nossa sociedade. O Ciência Sem Fronteiras vai continuar garantindo bolsas de estudo nas melhores universidades do mundo para 100 mil jovens brasileiros”.
Amigos leitores, o texto nos induz a uma excelente reflexão. O que é afinal “Pátria Educadora”? De onde vem esse conceito, e mais, o que significa, em termos brasileiros, tornar o Brasil uma Pátria Educadora?
Diz sua Excelência, a Presidente, que a “educação será a prioridade das prioridades”. Correto, essa seria a primeira medida na direção de uma “Pátria Educadora”.
Mas, o que significa mesmo isso?
A origem da ideia está num movimento internacional do qual fazem parte 37 países, 11 deles na América Latina e 450 cidades no mundo.
O conceito nasce de “cidade educadora”, como um movimento, em 1990, com base no I Congresso Internacional de Cidades Educadoras, realizado em Barcelona, quando um grupo de cidades representadas por seus governos locais, pactuou o objetivo comum de trabalhar juntas em projetos e atividades para melhorar a qualidade de vida os habitantes, a partir da sua participação ativa na utilização e evolução da própria cidade e de acordo com a carta aprovada das Cidades Educadoras.
Mais tarde, em 1994, o movimento foi formalizado como o III Congresso Internacional em Bolonha, de lá para cá, a cada dois anos, outros congressos internacionais foram realizados com o objetivo de firmar parcerias necessárias e desenvolver o conceito e as ações que fazem com que uma cidade seja “educadora”.
A “Cidade Educadora” está pautada nos seguintes princípios: 1-Trabalhar a escola como espaço comunitário; 2- Trabalhar a cidade como grande espaço educador; 3- Aprender na cidade, com a cidade e com as pessoas; 4- Valorizar o espaço vivencial; 5- Priorizar a formação de valores.
Esses princípios sinalizam para as ações necessárias a fim de tornar uma cidade “educadora”, por ora, fiquemos no conceito, na próxima semana continuaremos a expor a ideia a fim de entender a proposta de sua Excelência, a Senhora Presidente, que ao adotar tal lema deve ter em conta os grandes desafios que virão pela frente, pense nisso, enquanto lhe desejo boa semana.
O próximo artigo do será publicado dia 02 de abril de 2015
Dirceu Antonio Ruaro
No decorrer de seu discurso de posse, diante do Congresso Nacional, em Brasília, sua Excelência, a Presidente da República, declarou que o lema do seu segundo mandato é “Brasil: Pátria Educadora”.Pois bem, a pedido de muitos leitores e pessoas de minha convivência, transcrevo essa parte do discurso, para, depois, iniciando no texto de hoje e, continuando de acordo com a necessidade, tecer algumas considerações e esclarecimentos:
“Senhoras e Senhores, Gostaria de anunciar agora o novo lema do meu governo. Ele é simples, é direto e é mobilizador. Reflete com clareza qual será a nossa grande prioridade e sinaliza para qual setor deve convergir o esforço de todas as áreas do governo. Nosso lema será: BRASIL, PÁTRIA EDUCADORA!
Trata-se de lema com duplo significado. Ao bradarmos "BRASIL, PÁTRIA EDUCADORA" estamos dizendo que a educação será a prioridade das prioridades, mas também que devemos buscar, em todas as ações do governo, um sentido formador, uma prática cidadã, um compromisso de ética e um sentimento republicano.
Só a educação liberta um povo e lhe abre as portas de um futuro próspero. Democratizar o conhecimento significa universalizar o acesso a um ensino de qualidade em todos os níveis – da creche à pós-graduação; Significa também levar a todos os segmentos da população – dos mais marginalizados, aos negros, às mulheres e a todos os brasileiros a educação de qualidade.
Ao longo deste novo mandato, a educação começará a receber volumes mais expressivos de recursos oriundos dos royalties do petróleo e do fundo social do pré-sal. Assim, à nossa determinação política se somarão mais recursos e mais investimentos.
Vamos continuar expandindo o acesso às creches e pré-escolas garantindo para todos, o cumprimento da meta de universalizar, até 2016, o acesso de todas as crianças de 4 e 5 anos à pré-escola. Daremos sequência à implantação da alfabetização na idade certa e da educação em tempo integral. Condição para que a nossa ênfase no ensino médio seja efetiva porque através dela buscaremos, em parceria com os estados, efetivar mudanças curriculares e aprimorar a formação dos professores. Sabemos que essa é uma área frágil no nosso sistema educacional.
O Pronatec oferecerá, até 2018, 12 milhões de vagas para que nossos jovens, trabalhadores e trabalhadoras tenham mais oportunidades de conquistar melhores empregos e possam contribuir ainda mais para o aumento da competitividade da economia brasileira. Darei especial atenção ao Pronatec Jovem Aprendiz, que permitirá às micro e pequenas empresas contratarem um jovem para atuar em seu estabelecimento.
Vamos continuar apoiando nossas universidades e estimulando sua aproximação com os setores mais dinâmicos da nossa economia e da nossa sociedade. O Ciência Sem Fronteiras vai continuar garantindo bolsas de estudo nas melhores universidades do mundo para 100 mil jovens brasileiros”.
Amigos leitores, o texto nos induz a uma excelente reflexão. O que é afinal “Pátria Educadora”? De onde vem esse conceito, e mais, o que significa, em termos brasileiros, tornar o Brasil uma Pátria Educadora?
Diz sua Excelência, a Presidente, que a “educação será a prioridade das prioridades”. Correto, essa seria a primeira medida na direção de uma “Pátria Educadora”.
Mas, o que significa mesmo isso?
A origem da ideia está num movimento internacional do qual fazem parte 37 países, 11 deles na América Latina e 450 cidades no mundo.
O conceito nasce de “cidade educadora”, como um movimento, em 1990, com base no I Congresso Internacional de Cidades Educadoras, realizado em Barcelona, quando um grupo de cidades representadas por seus governos locais, pactuou o objetivo comum de trabalhar juntas em projetos e atividades para melhorar a qualidade de vida os habitantes, a partir da sua participação ativa na utilização e evolução da própria cidade e de acordo com a carta aprovada das Cidades Educadoras.
Mais tarde, em 1994, o movimento foi formalizado como o III Congresso Internacional em Bolonha, de lá para cá, a cada dois anos, outros congressos internacionais foram realizados com o objetivo de firmar parcerias necessárias e desenvolver o conceito e as ações que fazem com que uma cidade seja “educadora”.
A “Cidade Educadora” está pautada nos seguintes princípios: 1-Trabalhar a escola como espaço comunitário; 2- Trabalhar a cidade como grande espaço educador; 3- Aprender na cidade, com a cidade e com as pessoas; 4- Valorizar o espaço vivencial; 5- Priorizar a formação de valores.
Esses princípios sinalizam para as ações necessárias a fim de tornar uma cidade “educadora”, por ora, fiquemos no conceito, na próxima semana continuaremos a expor a ideia a fim de entender a proposta de sua Excelência, a Senhora Presidente, que ao adotar tal lema deve ter em conta os grandes desafios que virão pela frente, pense nisso, enquanto lhe desejo boa semana.
O próximo artigo do será publicado dia 02 de abril de 2015
