CEE/PR Promove Seminário sobre o Novo Ensino Médio 28/09/2017 - 09:40
No dia 18 de setembro de 2017 o Conselho Estadual de Educação do Paraná (CEE/PR) promoveu, em sua sede, um Seminário interno sobre o Novo Ensino Médio no Paraná. Estiveram presentes Conselheiros e funcionários e, como palestrantes convidados, contou-se com a presença de representantes da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Profº Dr. Cassiano Roberto Olgiari Nascimento, Chefe do Departamento da Educação Básica, Profª Ms. Marcia Leonora Dudeque, Coordenadora de Educação de Jovens e Adultos e Meryna Therezinha Juliano Rosa, Coordenadora de Currículos.
O Chefe do Departamento da Educação Básica relatou que o Estado do Paraná possui, atualmente, 334.339 mil matrículas no Ensino Médio ofertado em 2.105 escolas em todo estado e que a taxa de abandono em 2016, foi de 7,1%. Em seguida, abordou a Lei nº. 13.415/2017, que trata do Novo Ensino Médio, enfatizando as principais mudanças, tais como a aplicação da carga horária da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de 1800h, obrigatoriedade da língua inglesa - revogando a lei que trata da oferta da língua espanhola nas escolas. Ainda ressaltou, que nesta nova proposta do Ensino Médio, deve-se considerar a relevância do contexto local e as possibilidades dos sistemas de ensino, bem como itinerários formativos integrados, que terão carga horária de 1200h. Dentre estes itinerários, haverá cursos básicos obrigatórios, como por exemplo, Projeto de Vida (120h), Mundo do Trabalho(60h) e Mentoria (60h).
Outra inovação é a contratação de profissionais com Notório Saber para dar aulas nos itinerários dos cursos profissionalizante. Estes devem ser graduados nas áreas afins e ter complementação pedagógica, conforme disposto pelo Conselho Nacional de Educação(CNE). Também será instituída uma política de fomento à implementação de escolas de Ensino Médio em Tempo Integral, prevendo repasse de seus recursos por 10 anos a cada escola, contado do início da implementação, dando prioridade às regiões com menores índices de desenvolvimento humano e com resultados mais baixos nos processos nacionais de avaliação do Ensino Médio. Os recursos serão transferidos para as Secretarias de Estado da Educação, com base no número de matrículas cadastradas no censo escolar da educação básica, e estas farão o repasse para as escolas.
Para finalizar o seminário, o Profº Cassiano abordou pontos polêmicos do Currículo atual, como: a)fragmentação e organização a partir da lógica de conteúdos e com baixa potência para o desenvolvimento de competências; b) pouco espaço para acolher as disposições e inclinações singulares dos jovens; c) rigidez na oferta curricular e na composição das experiências educativas dos jovens; d) diálogo pouco efetivo com o mundo do trabalho; e) baixa atratividade e engajamento dos jovens. Em seguida, citou, como pontos positivos da nova reorganização curricular, a maior integração curricular, a partir da lógica de competências e habilidades para a vida cidadã; a ampliação de espaço para acolher as disposições e inclinações singulares dos jovens; a flexibilização na oferta curricular que permite diferentes composições para as experiências educativas dos jovens, e a maior efetividade no diálogo entre a formação escolar e o mundo do trabalho. Essa flexibilização curricular, proporcionada pela proposta do Novo Ensino Médio, contribuirá para um melhor engajamento dos jovens no mundo do trabalho.
O Chefe do Departamento da Educação Básica relatou que o Estado do Paraná possui, atualmente, 334.339 mil matrículas no Ensino Médio ofertado em 2.105 escolas em todo estado e que a taxa de abandono em 2016, foi de 7,1%. Em seguida, abordou a Lei nº. 13.415/2017, que trata do Novo Ensino Médio, enfatizando as principais mudanças, tais como a aplicação da carga horária da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de 1800h, obrigatoriedade da língua inglesa - revogando a lei que trata da oferta da língua espanhola nas escolas. Ainda ressaltou, que nesta nova proposta do Ensino Médio, deve-se considerar a relevância do contexto local e as possibilidades dos sistemas de ensino, bem como itinerários formativos integrados, que terão carga horária de 1200h. Dentre estes itinerários, haverá cursos básicos obrigatórios, como por exemplo, Projeto de Vida (120h), Mundo do Trabalho(60h) e Mentoria (60h).
Outra inovação é a contratação de profissionais com Notório Saber para dar aulas nos itinerários dos cursos profissionalizante. Estes devem ser graduados nas áreas afins e ter complementação pedagógica, conforme disposto pelo Conselho Nacional de Educação(CNE). Também será instituída uma política de fomento à implementação de escolas de Ensino Médio em Tempo Integral, prevendo repasse de seus recursos por 10 anos a cada escola, contado do início da implementação, dando prioridade às regiões com menores índices de desenvolvimento humano e com resultados mais baixos nos processos nacionais de avaliação do Ensino Médio. Os recursos serão transferidos para as Secretarias de Estado da Educação, com base no número de matrículas cadastradas no censo escolar da educação básica, e estas farão o repasse para as escolas.
Para finalizar o seminário, o Profº Cassiano abordou pontos polêmicos do Currículo atual, como: a)fragmentação e organização a partir da lógica de conteúdos e com baixa potência para o desenvolvimento de competências; b) pouco espaço para acolher as disposições e inclinações singulares dos jovens; c) rigidez na oferta curricular e na composição das experiências educativas dos jovens; d) diálogo pouco efetivo com o mundo do trabalho; e) baixa atratividade e engajamento dos jovens. Em seguida, citou, como pontos positivos da nova reorganização curricular, a maior integração curricular, a partir da lógica de competências e habilidades para a vida cidadã; a ampliação de espaço para acolher as disposições e inclinações singulares dos jovens; a flexibilização na oferta curricular que permite diferentes composições para as experiências educativas dos jovens, e a maior efetividade no diálogo entre a formação escolar e o mundo do trabalho. Essa flexibilização curricular, proporcionada pela proposta do Novo Ensino Médio, contribuirá para um melhor engajamento dos jovens no mundo do trabalho.
