CEE/PR participa da 2.ª Reunião do GT sobre Educação do Campo no Ministério Público 23/10/2019 - 14:00
A Conselheira Sandra Teresinha da Silva e o Assessor Jurídico José Roberto Faria, representando o Conselho Estadual de Educação do Paraná (CEE/PR), participaram da 2.ª Reunião do Grupo de Trabalho (GT) sobre Educação do Campo, promovida pelo Núcleo da Infância e Juventude (NUDIJ), no dia 08 de outubro de 2019, no Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Criança e do Adolescente e da Educação do Ministério Público do Estado do Paraná, no município de Curitiba.
Dentre os assuntos tratados na reunião, destacou-se a apresentação do plano para as escolas do campo da Rede Estadual da Educação. A esse respeito, a Prof.ª Melissa Colbert Bello, representante da Coordenação da Educação do Campo, Indígena e Cigana, vinculada ao Departamento da Diversidade da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, informou que ainda não há um plano estruturado, mas que se estuda a implementação de propostas pedagógicas diferenciadas para manter as escolas do campo com número de alunos reduzidos vinculadas às escolas maiores, a fim de se manter somente uma estrutura administrativa.
Uma possibilidade proposta na reunião, seria o trabalho em conjunto do Estado com os Municípios, por meio da reorganização da oferta de matrículas e a transição dos alunos do Ensino Fundamental, entre os anos iniciais e finais, além do transporte escolar.
Segundo as Diretrizes Nacionais da Educação do Campo, “a identidade dos povos do campo comporta categorias sociais como posseiros, boias-frias, ribeirinhos, ilhéus, atingidos por barragens, assentados, acampados, arrendatários, pequenos proprietários ou colonos ou sitiantes, caboclos dos faxinais, comunidades negras rurais, quilombolas e, também, as etnias indígenas”. A Carta de Anuência das escolas do Campo, compostas por esse público, também foi assunto de discussão na reunião, pois não há normativa legal que regulamente a Carta, além da prevista em edital.
Os participantes apontaram o cuidado com a homogeneização em caso de se instituir a Carta de Anuência, pois apesar de as comunidades serem do Campo, cada uma possui especificidades, daí a importância de o documento ser construído coletivamente com as comunidades.
Para a Conselheira Sandra é uma honra para o CEE/PR participar da discussão sobre a Educação do Campo no estado do Paraná. “Há uma produção cultural no Campo que deve se fazer presente na escola. Os conhecimentos desses povos precisam ser levados em consideração, constituindo-se como ponto de partida das práticas pedagógicas nas escolas do Campo”, ressaltou.
Dentre os assuntos tratados na reunião, destacou-se a apresentação do plano para as escolas do campo da Rede Estadual da Educação. A esse respeito, a Prof.ª Melissa Colbert Bello, representante da Coordenação da Educação do Campo, Indígena e Cigana, vinculada ao Departamento da Diversidade da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, informou que ainda não há um plano estruturado, mas que se estuda a implementação de propostas pedagógicas diferenciadas para manter as escolas do campo com número de alunos reduzidos vinculadas às escolas maiores, a fim de se manter somente uma estrutura administrativa.
Uma possibilidade proposta na reunião, seria o trabalho em conjunto do Estado com os Municípios, por meio da reorganização da oferta de matrículas e a transição dos alunos do Ensino Fundamental, entre os anos iniciais e finais, além do transporte escolar.
Segundo as Diretrizes Nacionais da Educação do Campo, “a identidade dos povos do campo comporta categorias sociais como posseiros, boias-frias, ribeirinhos, ilhéus, atingidos por barragens, assentados, acampados, arrendatários, pequenos proprietários ou colonos ou sitiantes, caboclos dos faxinais, comunidades negras rurais, quilombolas e, também, as etnias indígenas”. A Carta de Anuência das escolas do Campo, compostas por esse público, também foi assunto de discussão na reunião, pois não há normativa legal que regulamente a Carta, além da prevista em edital.
Os participantes apontaram o cuidado com a homogeneização em caso de se instituir a Carta de Anuência, pois apesar de as comunidades serem do Campo, cada uma possui especificidades, daí a importância de o documento ser construído coletivamente com as comunidades.
Para a Conselheira Sandra é uma honra para o CEE/PR participar da discussão sobre a Educação do Campo no estado do Paraná. “Há uma produção cultural no Campo que deve se fazer presente na escola. Os conhecimentos desses povos precisam ser levados em consideração, constituindo-se como ponto de partida das práticas pedagógicas nas escolas do Campo”, ressaltou.