CEE/PR recebe as IES para tratar da Resolução 2, de 1 de julho de 2015 do CNE 28/09/2017 - 09:10
O Conselho Estadual de Educação do Paraná (CEE/PR) recebeu, em sua sede, representantes das Instituições de Ensino Superior Públicas do Paraná, para discutir sobre a aplicação da Resolução 2, de 1 de julho de 2015 do Conselho Nacional de Educação, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.
Os representantes das universidades expuseram suas dificuldades quanto à implementação da resolução, a qual implica decisões como o aumento da carga-horária dos cursos de licenciatura e separação dos cursos de licenciatura e bacharelado.
O Conselheiro Mario Portugal Pederneiras, presidente da Câmara de Educação Superior do CEE/PR, explicou que a Resolução CNE/CP nº 01/02 de 18/02/02, em seu art. 7º, já aponta a “separação dos bacharelados e das licenciaturas e prevê que a formação deverá ser realizada em processo autônomo em curso de licenciatura plena, numa estrutura com identidade própria”.
O diretor da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) e Conselheiro do CEE/PR, Profº Décio Sperandio, ressaltou a importância de se “ouvir quem está na ponta, uma vez que a legislação é constituída de questões teóricas”. E ainda considera que a questão não é só de organização, mas um problema social, pois atualmente o “professor é uma espécie em extinção”, sendo necessário “converter pessoas para estudar licenciatura”.
O Conselheiro José Dorival Perez, expôs que, pedagogicamente, a separação dos cursos de bacharelado e licenciatura é muito melhor, uma vez que traz um enfoque na formação de professores. Porém, disse entender a preocupação das IES, quando argumentam que poderá ocorrer evasão diante da separação.
A representante da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Profª Sueli Edi Rufini, argumentou que a instituição oferta cursos de graduação em Geografia há 30 anos, que tem entrada única para bacharelado e licenciatura e ressalta que a entrada separada poderá gerar falta de empregabilidade aos egressos, que terão somente uma formação em licenciatura ou bacharelado.
A Universidade Estadual de Maringá (UEM), por meio de seus representantes, relatou que a instituição tem realizado reuniões periódicas em prol de uma política de formação de professores que atenda a Resolução CNE 02/2015. A professora Maria Simone J. Novak, da universidade do Paraná (UNESPAR), informou que está ocorrendo na instituição a implementação do Programa de Reestruturação dos cursos e, dessa forma, se atende a referida Resolução 02/2015.
Todos os representantes das Instituições de Ensino Superior Público do Estado do Paraná acordaram em redigir um documento único, por meio de suas Pró-Reitorias de Graduação, para apresentação no Fórum Permanente de Formação Docente, com objetivo de formular uma consulta ao Conselho Nacional de Educação, sobre as especificidades regionais de cada universidade.
Os representantes das universidades expuseram suas dificuldades quanto à implementação da resolução, a qual implica decisões como o aumento da carga-horária dos cursos de licenciatura e separação dos cursos de licenciatura e bacharelado.
O Conselheiro Mario Portugal Pederneiras, presidente da Câmara de Educação Superior do CEE/PR, explicou que a Resolução CNE/CP nº 01/02 de 18/02/02, em seu art. 7º, já aponta a “separação dos bacharelados e das licenciaturas e prevê que a formação deverá ser realizada em processo autônomo em curso de licenciatura plena, numa estrutura com identidade própria”.
O diretor da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) e Conselheiro do CEE/PR, Profº Décio Sperandio, ressaltou a importância de se “ouvir quem está na ponta, uma vez que a legislação é constituída de questões teóricas”. E ainda considera que a questão não é só de organização, mas um problema social, pois atualmente o “professor é uma espécie em extinção”, sendo necessário “converter pessoas para estudar licenciatura”.
O Conselheiro José Dorival Perez, expôs que, pedagogicamente, a separação dos cursos de bacharelado e licenciatura é muito melhor, uma vez que traz um enfoque na formação de professores. Porém, disse entender a preocupação das IES, quando argumentam que poderá ocorrer evasão diante da separação.
A representante da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Profª Sueli Edi Rufini, argumentou que a instituição oferta cursos de graduação em Geografia há 30 anos, que tem entrada única para bacharelado e licenciatura e ressalta que a entrada separada poderá gerar falta de empregabilidade aos egressos, que terão somente uma formação em licenciatura ou bacharelado.
A Universidade Estadual de Maringá (UEM), por meio de seus representantes, relatou que a instituição tem realizado reuniões periódicas em prol de uma política de formação de professores que atenda a Resolução CNE 02/2015. A professora Maria Simone J. Novak, da universidade do Paraná (UNESPAR), informou que está ocorrendo na instituição a implementação do Programa de Reestruturação dos cursos e, dessa forma, se atende a referida Resolução 02/2015.
Todos os representantes das Instituições de Ensino Superior Público do Estado do Paraná acordaram em redigir um documento único, por meio de suas Pró-Reitorias de Graduação, para apresentação no Fórum Permanente de Formação Docente, com objetivo de formular uma consulta ao Conselho Nacional de Educação, sobre as especificidades regionais de cada universidade.