Inteligência Artificial é pauta no Conselho Pleno do CEE/PR 19/10/2023 - 16:30

O Presidente do Conselho Estadual de Educação, Conselheiro João Carlos Gomes, demais Conselheiros e servidores receberam, durante a 9.ª Reunião Ordinária, a Consultora de Carreira Marine Kovalhuk Lima para dialogar sobre o tema Inteligência Artifical (IA).

Marine Kovalhuk Lima é Mestre em Engenharia Elétrica e Informática Industrial pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (2003), Especialista em Psicologia Positiva pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2021) e em Informática pela Universidade Federal do Paraná (2003), Graduada em Bacharelado em Informática pelo Centro Universitário Positivo (1999) e Ciências Contábeis pela UniCesumar (2016), e Profissional Master Coach pela SLAC (2017), além de co-autora do livro Cartas para o Sucesso – Editora Saphi. Atualmente ministra palestras com experiência em gerência de projetos, gestão e treinamento na área de desenvolvimento humano. Lima também é maratonista, triatleta de longa distância e Ironman.

A história da inteligência artificial remonta aos anos 1950, quando pesquisadores começaram a explorar a ideia de criar máquinas que pudessem simular a inteligência humana. O termo "inteligência artificial" foi cunhado em 1956, durante uma conferência em Dartmouth College, nos Estados Unidos.

Nas décadas seguintes, houve avanços significativos no campo da inteligência artificial, estabelecendo na sociedade pós-moderna com força total na década de 1990 e início dos anos 2000. Algoritmos e técnicas de aprendizado de máquina foram desenvolvidos, permitindo que as máquinas aprendessem com dados e melhorassem seu desempenho ao longo do tempo. Isso levou ao desenvolvimento de Sistemas como o IBM Deep Blue, que venceu o campeão mundial de xadrez Garry Kasparov em 1997, e o IBM Watson, que venceu os campeões humanos no programa de perguntas e respostas Jeopardy, em 2011. Desde então, a IA tornou-se parte do cotidiano das pessoas impulsionando assistentes virtuais, recomendações de mídia social, carros autônomos, setor financeiro, dentre outros.

Segundo Marine Kovalhuk Lima, na educação, os sistemas de IA monitoram o progresso dos estudantes, identificam os seus pontos fracos e oferecem recursos e sugestões de aprendizagem personalizados, que permitem que estudem no seu próprio ritmo, melhorando o desempenho acadêmico. No entanto, a IA ainda está nos seus estágios iniciais de desenvolvimento no que diz respeito à interação humana e às conexões pessoais, tornando essencial manter o papel inestimável dos educadores humanos no processo de aprendizagem. “Somente o professor propicia ao estudante inovação, criatividade e inteligência emocional. A IA não se destina a substituir os educadores, mas a complementar e melhorar as suas capacidades”, afirma Lima.